terça-feira, 4 de junho de 2013

Exercício Físico e Qualidade de Vida Ser saudável envolve uma combinação de fatores que vão desde a saúde física até a saúde mental. O exercício físico, por exemplo, é uma variável determinante do grau de qualidade de vida, embora existam outras igualmente importantes, como a alimentação, a saúde mental, o combate ao estresse, a interação social etc. Estudos demonstram que, as pessoas que praticam exercícios físicos quase todos os dias da semana previnem problemas cardíacos e obesidade, além de proporcionarem outros benefícios como maior resistência ao estresse, melhoria na auto-estima e no relacionamento interpessoal, aumento da disposição e estabilidade emocional. Mesmo sabendo disso, barreiras mentais, conscientes ou não, nos impedem de agir construtivamente em busca do equilíbrio. Como nem sempre mudar ou aperfeiçoar é uma questão racional, entender e ultrapassar tais barreiras são o primeiro passo para elaboração de um plano eficiente de correção e controle do problema. O corpo é um organismo complexo, composto por funções que se relacionam para proporcionar o bem estar e assegurar a sobrevivência. Quando uma dessas funções não trabalha de forma adequada, dizemos que o corpo está em desequilíbrio. Entretanto, o eventual desequilíbrio pode ser usado de maneira favorável. O exercício físico, de acordo com sua duração e intensidade, pode provocar o rompimento desse equilíbrio, cuja restauração ocorrerá novamente durante o período de repouso. A esse estado de equilíbrio chamamos “homeostase”. Se a combinação de esforço e repouso, ou de desequilíbrio/reequilíbrio for feita de forma adequada, o seu corpo alcançará um nível superior de condicionamento após esses processos. Por outro lado, se o esforço ou o repouso forem excessivos ou insuficientes, causarão prejuízos. Em ambos os casos, a “homeostase” existente será rompida e o corpo buscará um novo nível de harmonia, aperfeiçoando ou diminuindo o condicionamento atual. Apesar da prática de atividade física já ser considerada um bom começo para quem deseja aumentar a qualidade de vida, ela não garante o aumento do condicionamento físico se não for sistemática e regular. Para aperfeiçoar o condicionamento e melhorar a saúde, a atividade deve ter um nível de intensidade, periodicidade e duração adequadas aos seus objetivos e limitações. Por isso, é essencial identificar em que nível de condicionamento você está e definir como e aonde quer chegar. A duração, a intensidade e a natureza do exercício são fatores que, se bem administrados, farão com que você consiga os resultados desejados com segurança, dentro de prazos razoáveis. A chave para entender como o corpo reage ao treinamento são os fenômenos metabólicos – o conjunto de reações químicas que envolvem os nutrientes e outras substâncias no interior do nosso corpo. Cada componente do metabolismo responde de maneira específica quando submetido ao aumento da intensidade, volume e cargas impostas no exercício físico. Do ponto de vista metabólico ou energético, o que nos desfavorece é a competição desigual entre o valor calórico dos alimentos e o gasto calórico das diferentes atividades físicas. É muito mais fácil ingerir calorias do que queimá-las… Essa “injustiça fisiológica” pode ser lembrada nas vezes em que uma caminhada de uma hora nos beneficia com 300 calorias a menos, e que são rapidamente recuperadas ao consumirmos uma deliciosa sobremesa, em apenas um minuto. O excesso de peso é um dos maiores problemas na sociedade contemporânea. O cuidado com relação à prática de exercício, aliado a bons hábitos alimentares, se constitui num ótimo investimento em saúde e Qualidade de Vida. O aconselhamento profissional, especialmente se você esta começando ou recomeçando a prática de exercícios, pode ser a diferença entre o sucesso e o fracasso. Faça uso sempre de orientação profissional adequada.

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